O foco desse estudo já o título denuncia, são
duas famílias fortemente ligadas nas origens e por diversos casamentos entre
seus integrantes, particularmente estes na segunda metade do século XIX. Os
Andrades e os Corrêas e Castros foram das mais importantes famílias do chamado
Ciclo do Café, com forte relevo social, político, militar e econômico nas
regiões onde hoje localizam-se os municípios fluminenses de Vassouras, Paraíba
do Sul, Levy Gasparian e Paty do Alferes. Através de alianças matrimoniais com
outras famílias cafeeiras, como os Avelar e Almeida, Alves Barbosa, Werneck, Teixeira
Leite, Lisboa, Oliveira Pena, Nogueira da Gama, Moreira de Vasconcelos Correia
Tavares, Pontes França e Barroso Pereira, espalharam-se também por Rio das
Flores, Barra do Piraí, Miguel Pereira, Três Rios, e nos municípios mineiros de
Juiz de Fora, Santana do Deserto e Simão Pereira.
Entre
seus integrantes constam os titulares do Império barões do Piabanha, do Tinguá
e do Campo Belo, e pelas ditas alianças matrimoniais figuram, direta ou
indiretamente, com os barões de Santa Justa, de Ipiabas, de Itambé, do
Ribeirão, de Avelar e Almeida, de Massambará, e os viscondes de Entre Rios, de
Santa Justa e de Mauá. E a parte iconográfica de Andrades & Corrêas e
Castro no Vale do Café traz, totalmente a cores e dentro dos mais rígidos
padrões heráldicos, oito ilustrações de brasões de armas.
Subsidiando
o trabalho genealógico, se apresenta ao longo do texto 29 gráficos de costados
(personagem, pais, avós e bisavós) e de filiação (marido e esposa e sua
respectiva prole, acrescido dos pais daqueles).
Toda
a pesquisa fundou-se, primordialmente, em documentação primária (termos de
batismo, nascimento, casamento e óbito), acrescido de dados secundários
contemporâneos aos personagens, notadamente legislação pátria e imprensa/jornais.
E tudo vai devidamente arrolado em notas de pé de página, sendo a bibliografia
(a de autores de trabalhos congêneres), consequentemente, ínfima.
Além
da preocupação com a veracidade, primou-se por um estudo claro, objetivo, de
fácil entendimento mesmo pelo leitor pouco acostumado com estudos genealógicos,
o que é facilitado pelo uso do sistema de registro denominado “português
moderno”.
Além
da edição a cores, também é disponibilizado uma edição em preto e branco em que,
com exceção das ilustrações heráldicas em tons de cinza, tudo o mais é com o
mesmo conteúdo da anterior, a um custo para aquisição significativamente
inferior.
Dados técnicos:
Número páginas: 160.
Dimensões: 17 x 24 cm.
Tipo papel miolo: offset 90gr.
Capa: Papel cartão em policromia,
plastificada, com orelhas.
Ilustrações: em policromia / ou em preto e
branco.
Editora Perse, de São Paulo, SP.
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